
CSA vence CRB com brilho de Tiago Marques e Guilherme Cachoeira
Time azulino foi superior em todas as situações apresentada no jogo e segue 100% no Alagoano
O clássico entre CRB x CSA rigorosamente honrou a tradição do confronto. Foi um ótimo jogo com cinco gols, rivalidade, clima quente, superioridade, reação e brilho de alguns jogadores.
A vitória do CSA por 3 a 2 trouxe um placar mais apertado do que o jogo se apresentou. Com superioridade física, técnica e de estratégia, o CSA ‘passou o rodo’ e poderia ter conseguido uma vitória com um placar mais dilatado.
Tiago Marques com dois gols e Guilherme Cachoeira marcaram para o CSA, enquanto Rafinha e Miranda descontaram para o CRB. O desenvolver do placar teve um CSA absoluto, abrindo 2 a 0 com o primeiro gol em uma linda jogada coletiva e o segundo com o mérito de Cachoeira mas em cima de uma bobeira gigantesca do zagueiro Miranda. O CRB com qualidades individual de Gegê na assistência para Rafinha e falha do goleiro Georgemy que soltou no pé de Miranda para definitivamente ter colocado, o CRB de novo na disputa, saindo de um 2 a 0 para um 2 a 2.
Mas depois com uma competitividade maior, com uma atitude mais agressiva e com mais força, o CSA chegou ao gol da vitória com um lance físico. Rafinha vence Nathan Melo chegando na bola á frente do jogador do CRB e quando o lateral azulino cruza na área, Tiago Marques estava posicionado a frente de Miranda, domina a bola e toca na saída de Matheus Albino.
A vitória do CSA deixa-o com 100% no Alagoano somando 12 pontos e na liderança isolada da competição. Com a derrota, o CRB estacionou nos sete pontos e pode perder a vice-liderança ao final da rodada.
Na próxima rodada, o CRB enfrentará o Penedense, na próxima quinta, 30, ás 20h, no Rei Pelé. Já o CSA irá ao litoral Sul enfrentar o Coruripe, na quarta, 29, ás 20h.
Que cláasico! Digno das tradições do maior confronto. Um jogo cheio de alternativas e com uma superioridade física muita clara do CSA. A vitória por 3 a 2 poderia ser maior.
— Alberto Oliveira (@albertoliveira_) January 25, 2025
CRB e CSA entraram em campo com o peso da histórica rivalidade, mas com momentos diferentes na temporada. Com ais tempo de trabalho, o CSA aparentava ter superioridade física em relação ao adversário. O CRB com um novo time, com pouco tempo de trabalho e com pouca minutagem na temporada, mas com individualidades com muito poder de decidir um jogo.
Com a bola rolou, o CSA fez valer o momento e no aos dois minutos quase abre o marcador. Gustavo Nicola conseguiu uma boa virada para o lado direito com Cedric recebendo e cruzando baixo, Tiago Marques fechou, antecipou a marcação e desviou para o gol. A bola passou bem perto. De maneira semelhante, o CRB quase marca. Gegê teve espaço, cruzou por baixo e Anselmo Ramon chegou de carrinho no segundo pau e por muito pouco não conseguiu marcar.
A primeira explosão de alegria no Rei Pelé veio aos 21 minutos. Jogada de pé em pé, com toque rápidos, passes perfeitos e com uma grande infiltração. Tudo começou com Igor Bahia acionando Roberto, o lateral esquerdo tocou para Brayann que encontrou no meio da área, Guilherme Cachoeira, ele dominou, fez o gesto técnico perfeito e bateu sem dar chance para Matheus Albino: CSA 1 a 0.
Oito minutos depois, uma nova explosão da torcida azulina. Miranda parecia ter o lance sob controle, mas Cachoeira não acreditou nisto, acelerou, ganhou na velocidade e roubou a bola, entrando na área e encontrando Tiago Marques no meio da área, sem marcação, o camisa 9 do CSA, bateu chapado, fazendo o segundo do CSA: 2 a 0.
A vantagem estabelecida fez o CSA diminuir o ritmo e como consequência, enfrentando um time qualificado, permitiu um crescimento de CRB no jogo. Cinco minutos depois do gol sofrido, o CRB se colocou novamente no jogo. Gegê dominou uma bola pelo corredor esquerdo defensivo do CSA, a marcação não diminuiu o espaço e Rafinha usou a cabeça para marcar e provocar uma nova explosão no Rei Pelé. Desta vez, a comemoração foi da torcida regatiana: gol do CRB 1 x 2.
Animado e com incentivo do seu torcedor, o CRB ainda tentou algumas investidas sem grande perigo. O primeiro tempo terminava com emoções e três gols marcados.
Do ponto de vista do CSA, um jogo com uma superioridade fisica sem discussão. Cachoeira e Tiago Marques desequilibraram. No segundo tempo, o CSA desperdiçou chances de matar o jogo com facilidade.
— Alberto Oliveira (@albertoliveira_) January 25, 2025
Os times vieram com mudança logo de cara, mas o cenário que se tinha visto no tempo inicial, pouco foi mudado. Logo no primeiro minuto, a defesa do CRB dormiu de touca, Tiago Marques deixou Yan Souto caído e entrou na área, Matheus Albino estava bem colocado e salvou o o CRB de tomar o terceiro gol.
Sete minutos depois deste lance, Brayann ajeitou uma bola de cabeça e Wanderson soltou um foguete, a bola explodiu na trave de Matheus Albino. Sem outro caminho, o CRB partiu para tentar igualar o jogo e o placar. Aos 18 minutos, Léo Pereira cruzou por baixo, mas Rafinha desperdiçou uma ótima chance.
O CSA se defendia mas tinha uma transição em alta velocidade. Logo depois de um ataque do CRB, o time azulino ficou com a bola com uma velocidade espantosa chegou no campo regatiano com quatro contra dois, Álvaro segurou o passe e quando passou a bola, Yan Souto interceptou, evitando o pior. A expressão ‘quem não faz, leva’ foi uma espécie de castigo.
Eram 25 minutos, quando uma bola foi alçada na área, Georgemy não conseguiu abafar e deu o rebote, Miranda estava no canto certo e só fez empurrar para o fundo do gol: o torcedor do Galo de Campina comemorou como um título. Era o empate histórico após estar perdendo por 2 a 0.
Mas a esperança de uma virada histórica foi por água pois 11 minutos depois do empate, o CSA voltou a frente do marcador. Visivelmente desgastado fisicamente, o CRB tomou um gol com erros de posicionamento e por estar ‘sem perna’. Rafinha venceu um duelo com Nathan Melo e conseguiu chegar antes do jogador do CRB, cruzando a bola por baixo e encontrando Tiago Marques, Miranda marcava o camisa 9 do CSA por trás, Tiago dominou e na saída de Albino, deu um toque para o fundo da rede e de novo outra explosão da torcida azulina: 3 a 2.
Do ponto de vista do CRB, o time tem qualidade individual, tem potencial para crescer, mas ressente do pouco tempo de trabalho. A defesa comenteu falhas com individualidades de Rhuan e Miranda, que não foram bem.
— Alberto Oliveira (@albertoliveira_) January 25, 2025
BASTIDORES, RIVALIDADE, RESENHA
O clássico sem dúvida nenhuma é um campeonato a parte. Antes mesmo de começar, o clássico já estava quente. Mesmo andando juntos fora de campo, CRB e CSA sempre encontram uma brecha para uma provocação uma cutucada.
Na quinta passada, uma cerimônia de assinatura com um patrocinador comum para os dois surgiu uma provocação que deu o tom das redes socias antes do clássico. E a provocação foi dita pelo presidente do CRB, Mário Marroquim. No contexto, Miriam havia falado primeiro e afirmou que ‘clássico não se joga, se ganha’. Em sua fala no evento que precedeu a fala da presidenta do CSA, o presidente Mário Marroquim disse que o CRB ‘iria passar o rodo’ e após o jogo, as redes sociais não perdoaram com vários memes em resposta ao presidente do Galo de Campina.
NERVOS À FLOR DA PELE
Em campo a rivalidade também levou os nervos a flor de pele. Antes mesmo do jogo começar, duas situações mostraram o tamanho da rivalidade. No aquecimento dos times membros da comissão técnica do CRB e do CSA chegaram a trocar empurrões na divisória do gramado. Logo depois a turma do ‘deixa disto’ chegou a evitou-se algo mais sério.
Na entrada dos times em campo, outro problema. Como mandante, o CRB optou pelo banco de reservas que fica no lado direito do lado que fica a Av, Siqueira Campos. O vestiário do CSA fica daquele mesmo lado. OS jogadores do time azulino atravessaram por trás do gol e foram recepcionados pelos torcedores que CRB que ocupavam as arquibancadas baixas. Alguns jogadores azulinos fizeram o sinal do ‘cadê você’ e o diretor de patrimônio do CRB, Diogo Peixto não gostou. Chegou a discutir com jogadores do CSA, apontar o dedo para uns e se evitou um contato físico por outros jogadores do time azulino.
Durante o jogo houve um chega pra lá entre Betão e Anselmo Ramon. Betão cresceu para cima de Anselmo , o jogador do CRB não gostou e após um empurra daqui e dali, o árbitro aplicou o cartão amarelo para os dois.
CRB 2 x 3 CSA
Campeonato Alagoano | Fase de Classificação | 4ª Rodada
Local | Estádio Rei Pelé | Maceió-AL
Árbitro | Márcio dos Santos Oliveira | CBF-AL
Árbitra Assistente 1 | Brigida Cirilo Ferreira | FIFA-AL
Árbitra Assistente 2 | Maria de Fátima Nascimento | CBF-AL
4º Árbitro | João Paulo Nascimento | CBF-AL
Renda | R$ 242.300,00 | Público | 8.599 torcedores (com 7.243 pagantes)
Cartões Amarelos |Yan Souto, Matheus Pureza, Anselmo Ramon (CRB) | Betão, Gustavo Nicola, Vander, Igor Bahia (CSA)
Gols | Guillherme Cachoeira (CSA) 22’, Tiago Marques (CSA) 30’ e Rafinha (CRB) 35’ do 1º tempo; Miranda (CRB) 25’ e Tiago Marques (CSA) 35’ do 2º tempo
Matheus Albino | Matheus Ribeiro | Yan Souto | Miranda | Rhuan (Matheus Pureza)
Nathan Melo (Dioran) | Eric Varão (Danielzinho) | Gegê
Léo Pereira | Anselmo Ramon | David da Hora (Rafinha)
Técnico | Umberto Louser
Georgemy | Cedric (Rafinha) | Betão | Wanderson | Roberto (Silas)
Gustavo Nicola (Buga) | Wander | Brayann (Gustavinho)
Igor Bahia (Álvaro) | Tiago Marques | Guilherme Cachoeira
Técnico | Higo Magalhães
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